O que é | What it is | ¿Lo qué es?

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Investigação para obtenção de Doutoramento em Design da Faculdade de Arquitectura de Lisboa

Design PhD Study at Faculty Architecture of Lisbon


Es una investigación para obtener un Doctorado en Diseño de la Facultad de Arquitectura de Lisboa

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Escada do Design

Escada do Design
Adaptação da Design Ladder, Danish Design Center (DDC), 2003 e relacionada com o grau de inovação.

Graus de Inovação

Graus de Inovação
Adaptação de Jacoby e Rodriguez, 2007.

Sistema de Transferência de Tecnologia

Sistema de Transferência de Tecnologia

Mudança de Paradigma

Mudança de Paradigma
Adaptação de Konno, 2009.

Probalidade de Inovação

Probalidade de Inovação
Adaptação de Milton de Sousa, 2006

Onde?

Onde?

Como?

Como?
Adaptação de Verganti, 2003.

Autora | The Author | Okedesigner!

A minha foto
Formação Académica:
. FA UTL - Faculdade de Arquitectura – Universidade Técnica de Lisboa
2004/2007 Curso de Mestrado em Design de Produto;
2007/2008 “O Designer na Indústria de Faiança Utilitária em Portugal: 1990-2005” apresentado à FA UTL para mestrado em Design, com orientação científica dos Professores Fernando Marques Caria e José Pinto Duarte;
2007/2008 Bolseira de Investigação do De.:SID - Design como Recurso Estratégico Empresarial;
2008/2009 Curso de Doutoramento em Design;
. IADE - Instituto de Arte, Design e Marketing
2004 Membro da Unidade de Investigação em Design e Comunicação (UNIDCOM);
2003 Licenciatura em Design Industrial;
1988 Bacharelato em Design de Interiores e Equipamento Geral.
Situação Profissional:
2009 . Bolseira de Investigação da Fundação para a Ciência e da Tecnologia - FCT.

Artigos


 
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA IMPULSIONADA PELO DESIGN
Contributo para a inovação
Maria João MELO,1 Fernando Moreira da SILVA,1 José Monteiro BARATA2
1 CIAUD, Faculdade de Arquitectura, TU Lisbon
2 Instituto Superior de Economia e Gestão, TU Lisbon

 

Sumário

O artigo trata da criação de um sistema organizacional para incrementar o fluxo de transferência de tecnologia entre instituições públicas com as instituições privadas da infra-estrutura de inovação comum, por incluir o design como factor integrador do conhecimento. Tem o objectivo de transformar ideias inovadoras em produtos e serviços transaccionáveis pelo poder empático criado com o consumidor através do design-thinking, articulando os factores humanos, culturais e comunicacionais com as necessidades e oportunidades do mercado, em benefício da cultura de inovação, pela dinâmica de transferência de tecnologia das universidades para a indústria transformadora. Este sistema propiciará o fabrico de produtos com um grau de inovação mais elevado, diferenciados pelos activos intangíveis que advêm da introdução da actividade do design que, assim, sendo de nível estratégico, contribuirá para a valorização económica dos recursos nacionais por via do aumento do valor dos produtos exportados, dos quais depende a produtividade da economia. A adopção do modelo organizacional proposto sedeado nos Centros Tecnológicos, ampliará o seu papel ao de catalisador, de articulação e de coordenação de projectos inovadores entre a indústria transformadora e o ambiente científico e tecnológico nacionais, transformando o conhecimento tácito em conhecimento explícito para efectivar a transferência de tecnologia a produtos, serviços e/ou processos.

PALAVRAS-CHAVE

Transferência de Tecnologia, Design-thinking, Design Estratégico, Cultura de Inovação.

1.                  INTRODUÇÃO

A nível mundial, existe consenso acerca dos mecanismos inibidores da transferência de tecnologia por terem sido identificadas e discutidas as causas e os efeitos do distanciamento entre a investigação académica e o tecido empresarial, a que o português, não é excepção. Ao leva-las em consideração sem pretender interferir nas distintas vocações, objectivos, motivações e particularidades, viabilizamos um sistema que promova a sua cooperação tendo como pilar a actividade do design como recurso estratégico, a fim de transformar o capital humano em capital estrutural. Será um contributo para a aproximação destas duas comunidades isoladas por métodos distintos, por linguagens específicas, por práticas, atitudes e visões diferentes. Se um dos aspectos que afecta o processo de transferência de tecnologia para a indústria nacional está identificado como sendo o desenvolvimento de produtos com reduzida base científica então, o contributo da metodologia do design-thinking na investigação aplicada, auxiliará a posicionar novas ideias empresariais e assegurará a sua comunicação, a par com as instituições que desenvolvem a infraestrutura tecnológica, contribuindo para a criação das condições para que a sociedade portuguesa efectue as mudanças organizacionais que contemplem a adopção do modelo de gestão de design proposto por Nevado (2008), acessível a todos os seus sectores e dimensões, criando valor pelo fabrico de bens com o grau de inovação adequado à necessidade da maior produtividade.

2.                  DISCUSSÃO
Em Mulet (2010), o processo de transferência de conhecimento das Universidades para as empresas enfrenta pressões de vária ordem que as impelem para novas dinâmicas, nomeadamente a financeiras. Os orçamentos públicos cada vez mais limitados conduzem à procura de complementos externos dos rendimentos, quer através de candidaturas para mais e novos fundos para investigação, de estabelecimento de protocolos de colaboração em troca participação no capital de empresas que possam a utilizar o conhecimento académico e/ou obtenção de royalties. Por outro lado, a dinâmica acelerada de outros factores contextuais como a procura do meio empresarial por conhecimentos em C&T e o desenvolvimento de actividades económicas, cujas tecnologias têm progressivamente uma maior base científica, assim como, a global propensão à colaboração, partilha e integração em redes que constituem as novas motivações individuais dos investigadores, leva a explorar as condições que parecem estar reunidas para o aumento do fluxo de transferência de conhecimento entra universidade e a indústria transformadora nacional. No entanto, para Câmara (2009) a generalidade do tecido industrial não dispõe da liquidez nem de interlocutores necessários à integração das contribuições de investigação com origem nas universidades, em que é determinante conhecer os cenários previstos por peritos para quem depende do fabrico de novos produtos. Para Martins (2010), a existência de transferência de conhecimento não é economicamente útil, por não se traduzir em bens com valor reconhecível pelo consumidor global. Então, para que o aumento produtividade na indústria transformadora nacional ocorra, pelo fluxo de captura contínua de valor, o percurso efectuado pelo conhecimento incorporado tem que se traduzir por progressos no processo a que Martin (2009) denomina de “navegação no funil do conhecimento”, através do design thinking que, através de uma série de escolhas, combinando ideias distintas de diferentes domínios do conhecimento. Em Berger (2009), o design é acerca de infinitas possibilidades e, talvez mais do que tudo ser acerca de optimismo, será das oportunidades e benefícios da aplicação de conhecimento à produção de bens e consequente aumento de produtividade nacional que nos ocuparemos.
De acordo com Ilharco (2004), no actual mundo globalizado, os designers, tal como os artistas e os investigadores, deverão actuar como antenas da sociedade, captando ideias e os primeiros sinais de mudança, traçando novos territórios, convidando ao risco, sendo simultaneamente inspirados e inspiradores de outros artistas. Por suas vozes serem periféricas e marginais, arautos das coisas que virão, é neles que reside a responsabilidade de atingirem a sensibilidade da sociedade.
Segundo Baptista (1999), o actual contexto económico e social caracteriza-se também pela globalização da competitividade. A promoção de uma cultura empreendedora e da capacidade de inovar das empresas, funcionam neste contexto como catalisadores de mudança, de competitividade e prosperidade económica, em que os designers têm um papel determinante a desempenhar, dependendo das oportunidades que vierem a ser criadas para que estes actuem como agentes de mudança, com capacidade de acelerar a criação, a disseminação e a aplicação de ideias inovadoras.
Visto Portugal dispor, segundo Iriondo (2009), das infraestruturas necessárias para que a transferência de conhecimento aconteça, este autor contudo recomenda a existência de uma estrutura de transferência de tecnologia permanente e com quadro de funcionários próprio, a fim de garantir quatro aspectos que considera serem indispensáveis. O primeiro destina-se ao acompanhamento dos processos de transferência de conhecimento; o segundo, para actuar com interlocutor; o terceiro como agregador das equipes de investigação; e um quarto que tenha poder de decisão para actuar como representante da Reitoria. Exceptuando a actuação junto da Reitoria, propomos que os restantes papéis possam ser desempenhados simultaneamente pela actuação do design conforme o que a figura 1 esquematiza.
Fig.1 – Transferência de Tecnologia impulsionada pelo design
Propomos um sistema organizacional que, conforme a figura 2, por integrar o design como recurso estratégico nos Centros Tecnológicos Portugueses, favorece um ambiente para a intensificação e conjugação das relações entre a indústria transformadora com as universidades nacionais, e para que desta rede de participação se obtenha a aplicação do conhecimento assim gerado, a soluções com melhor desempenho a produtos e/ou processos, favorecendo a cultura de inovação nacional. Assim, a indústria transformadora poderá beneficiar mais do potencial dos vários actores que já o constituem, assim como da articulação com os que, tal como os designers, no futuro próximo justificaremos a integração, através da criação do trinómio organizacional que combina o design, com a ciência e com a indústria transformadora, congregando os quatro factores determinantes para a competitividade segundo Porter (2007), a localização, a inovação tecnológica, o modelo organizacional e a criatividade.
Fig. 2 – Trinóminio organizacional.

3. CONCLUSÕES
Porque o sucesso de uma ideia, ou a probabilidade de ocorrência de uma inovação com o desenvolvimento de novos produtos, dependem do grau de convicção do emissor, mas igualmente do interlocutor, do lugar e do tempo onde ela ocorre, esta investigação é oportuna e inovadora por tentar clarificar e reforçar o estatuto profissional do designer na indústria transformadora portuguesa por um lado, e por outro, por justificar a poupança de recursos, por se poder proceder, através de ajustes na instituição Centros Tecnológicos, à adequação do design estratégico como elemento da economia de mercado, a introduzir nesta pré-existente infra-estrutura, assim como, identificar e caracterizar os mecanismos necessários para que nesse ambiente ideal, se opere a almejada mudança.
Deste modo, atribuimos ao designer, através dos mecanismos cognitivos e emocionais inerentes à sua actividade profissional, um papel determinante como agente de mudança, alargando as fronteiras do design à de liderança e de coordenação de projectos estratégicos. No entanto, para que se possa acelerar o ritmo a que a inovação acontece, assim como o grau e as qualidades da mesma, torna-se central poder provar a validade da questão de investigação: “Poderá a actividade do design de nível estratégico, satisfazer a necessidade de inovação da indústria transformadora nacional?”. Tudo indicia que a hipótese se confirme: “Os Centros Tecnológicos são, como infra-estruturas do sistema nacional de inovação, as instituições adequadas para a gestão de um modelo organizacional que integre como recurso estratégico para impulsionar a inovação na indústria transformadora nacional”.
Naturalmente, o potencial do sistema para a transferência de tecnologia através do modelo organizacional proposto deverá ser avaliado levando em consideração as limitações do presente documento, que corresponde a uma fase por concluir da investigação.

6.                  AGRADECIMENTOS

Agradecemos à Fundação para a Ciência e da Tecnologia –FCT o financiamento através da atribuição de bolsa individual em C&T, com a referência SFRH/BD/45464/2008.

7.      REFERÊNCIAS

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[Câmara09] A. Câmara. Voando com os Pés na Terra. Bertrand. Lisboa: 2009. 
[Ilharco04], F. Ilharco. A Questão Tecnológica: Ensaio sobre a Sociedade Tecnológica Contemporânea. Principia. Lisboa: 2004.
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Citações | Quotes | Cotizaciones

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"I believe in science and art, and the promise and potencial of design to bring them together to change the world."
(Bruce Mau, 2004)

"(...) There are few completely original ideas; just about everything you think of has been influence by something else. But if you can connect 'old' ideas in new ways, you can create progress."
(Bruce Mau, 2004)

"(...)
We must reframe capitalism as the space for creators, not traders, for risk-takers, not risk managers".
(Bruce Nussbaum, 2011)

"(...) o problema central do desenvolvimento da fantasia é o aumento do conhecimento, de forma a permitir um maior número de relações possíveis entre um maior número de dados. Como é óbvio, isto não significa que uma pessoa muita culta seja também automaticamente, uma pessoa com muita fantasia. Há pessoas que memorizam uma quantidade enorme de dados e que, para os outros, passam por pessoas muito inteligentes, quando afinal se trata apenas de memória. Se estas pessoas estabelecerem relações entre aquilo que sabem, se não utililizarem a fantasia, permanecerão como um maravilhoso armazém de dados inertes. (...)"
(Bruno Munari, 1987)

" (...) É preciso um misto de conhecimentos, meios e necessidade para converter uma descoberta numa oportunidade. (...)"
(David S. Landes, 2001)

" (...) A fonte de inspiração para as modalidades do design, no futuro próximo,não se limitarão às tradicionais noções de beleza e beleza e eficiência, mas incluirão a recuperação da nossa antiquíssima necessidade de sabedoria. (...)."
(Derrick de Kerkhove, 1997)

" (...) A civilização que confunde os relógios com tempo, o crescimento com o desenvolvimento, e o grande com a grandeza, também confunde a natureza com a paisagem, enquanto o mundo, labirinto sem centro, se dedica a romper o seu próprio céu."
(Eduardo Galleano, 2011)

"(...) design and design research can play a crucial role in our efforts to find a way out to the current economic and ecological crises."
(Ezio Manzini, in Mind Design #23, 2009)

"(...) O uniforme avança da mesma maneira que o Múltiplo.(...) a diversidade no espaço foi substituída pela diversidade no tempo: isto acentua-se diariamente numa época voltada para a inovação, para a diversidade da oferta, para a moda generalizada. (...)".
(Gilles Lipovestsky, 2011)

"Inovar é (...) reconstruir permanentemente o nosso futuro."
(José Dantas, 2007)

"(...) Democratic tools gave ordinary people a way to express themselves more easily than any tools could have before."
(Lawrence Lessig, 2003)

"(...) We're living in a time when technology is favoring the social. More vibrant sharing economies are the result."
(Lawrence Lessig, 2008)

"Change only favors the prepared mind."
(Louis Pasteur, 1854)

"(...) We could almost describe design actions as the activators of the integration of territorial, cognitive and action elements of context and of the system of interaction between context's significant agents".
"(...)The final result is a production and circulation circuit relative to project, production and communication knowledge, express in their explicit and tacit forms."
(Maffei e Zurlo, 2000)

"(...)For the first time since Industrial Revolution, successful companies will be designful companies. They'll combine knowing, making,and doing to strive for truth,beauty, and the public good. (...)"
(Marty Neumeyer, 2009)

"O possível é o futuro do impossível"
"(...) O possível de agora não de ser muito diferente do impossível de antes. Por sua vez, o impossível mesmo impossível existia num e continua a existir no outro, mas como não pode ser distinguido do impossível no futuro, a hipótese mais criadora, aquela que propõe esperança é a que se considera que tudo o que formos capazes de imaginar poderá ser materializado. Ou seja, todo o impossíel pode vir a ser possível. (...)"
(Peixoto, José Luís, 2012)

"A verdadeira novidade que perdura é a que toma todos os fios da tradição e os tece novamente num padrão que a tradição seria incapaz de criar.”
(Pessoa, Fernando. Heróstrato e a busca da identidade, 2000)

"(...) Se o Estado-nação é agora uma unidade de medida sem significado, atribuir um produto a um determinado país também é redundante, (...). O que importa é quem, não onde. Que seja fabricado por ou desenhado por, e não fabricado em (...)"
(Nordström e Ridderstrale, 2009)

"O progresso é a realização de utopias"
(Oscar Wilde, s/d)

"Por vezes basta olhar de outra forma para ver melhor."
(Paul Virilio, 1995)

" (...) a inovação a pedido implica uma imaginação intencional, que é a identificação de soluções práticas e a extrapolação da melhor solução no sentido da inovação. (...) numa economia do conhecimento, as soluções inovadoras podem ser criadas a pedido."
(Praveen Gupta, 2008)

"(...) Having everyone understand what innovation is, and what it is not, is critical for culture change. (...)"
(Scott Anthony, 2012)

"O grande inimigo do conhecimento não é a ignorância, mas a ilusão do conhecimento."
(Stephen Hawking, s/d)

"We have to brake with the past in order to build a new future. We have to aim for Utopian results."
(Thomas Dickson, in Mind Design #16, 2009)

"The evolution from design to design thinking is the story of the evolution from the creation of products to the analysis of the relationship between people and products, and from there to the relationship between people and people."
(Tim Brown, 2009)

"(...) design is about infinite possibilities. And perhaps more than anything else,is about optimism. (...)"
(Warren Berger, 2009)

"(...) As a species, we tend to fear change and the advent of new technologies, as much as we ultimately come to embrace them."
(Wolfgang Grulke, 2001)

" (...) na fábrica do futuro, deveríamos pensar em termos de laboratórios científicos, academias artísticas, bibliotecas e colecções de fitas magnéticas do que em termos de fábricas modernas.
(...) lugares onde o homo faber se torna homo sapiens sapiens porque compreendeu que produzir equivale a aprender, ou seja, a adquirir, gerar e transmitir informações."
(Vilém Flusser, 2010)

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Leituras Recentes | Recent Readings

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